REVIEW
Blade of the Phantom Master foi baseado em um "manhwa" coreano serializado tanto na Coréia do Sul (intitulado Sinamhaengeosa) quanto no Japão (intitulado Shin Angyō Onshi) de 2001 à 2007, totalizando 17 volumes. O "manhwa", por sua vez, foi baseado em uma lenda coreana chamada ”A Lenda de Chun Hyang“. O filme foi criado em 2004 com a colaboração mútua do estúdio japonês Oriental Light and Magic e do estúdio coreano Character Plan.
Em Jushin (um local fictício da antiga Coréia feudal), havia agentes secretos do governo chamados ”Angyo Onshi“ (ou Amen Osa) que, disfarçados, rondavam o país com a missão de punir os oficiais do governo e trazer paz aos cidadãos. Agora, a terra de Jushin está destruída e dividida em vários outros reinos governados por políticos tiranos. Munsu, meio anti-herói e nada convencional, é o único sobrevivente dos Amen Osa, e a história começa no deserto, quando ele se encontra com um viajante chamado Monlyon, que está voltando para casa após falhar em adquirir as habilidades necessárias para salvar sua amada das mãos de um rei tirano e fornece água para Munsu. Após batalhar com um exército de goblins e encontrar motivação para fazer aquilo que sabe, Munsu parte em sua missão e encontra Chun Hyang, que acaba se tornando uma Sando (guerreira guarda-costas) de Munsu e o ajudará em seu percurso, quando encontram um rapaz chamado Jyun, que clama por ajuda.
Blade of the Phantom Master traz de volta os bons e velhos tempos dos animes que costumávamos assistir com louvor, mostrando que a união coreana e japonesa na direção do filme deu muito certo. A essência é boa, inovadora e atiçadora de curiosidades. Ver Munsu escapar de certas situações como a do início do filme mostra que a história pode se tornar mais interessante. E torna-se mesmo! Além da ambientação e cores maravilhosas que lembram cenários de jogos de RPG, vemos as batalhas, riquíssimas em movimentos (a luta de Sando é exorbitantemente bem-feita) e qualidade gráfica com efeitos especiais. O momento em que Munsu invoca seu medalhão e libera seu exército de demônios mascarados é de cair o queixo (e ficar bastante animado também). O traço dos personagens é bem-feito e pouco casual, já que se trata de uma obra primordialmente coreana.
O filme pode ser dividido em duas partes, e é na transição das duas partes que ficam perguntas como: ”Para onde vão?“, ”O que vai acontecer agora?“. Aí fica a curiosidade, e a recompensa logo em seguida, com uma grande história. O enredo não é forçado e os personagens que vão aparecendo são bastante característicos, possuindo seus próprios motivos e traumas, principalmente a Sando e o Jyun. Muitos com certeza gostarão das características e atitudes de Munsu. O som é bastante ambientado e muito bom, muito mesmo. As vozes dos personagens são bem sincronizadas e transferem bem a emoção requerida do momento.
Apesar disso, as mudanças de tom na história a faz parecer indefinida e corrida, além de parecer mal planejada e deixar certas coisas ”no ar“, o que é justificável, já que se trata um filme. Se ele tivesse alguns minutos a mais, com o rumo que história acaba tomando, poderia ser um deleite maior ainda para o espectador. Mas existe um fator muito gratificante: o final. Quantos já não ficaram chateados e com cara de ”que droga!“ ao ver o final de um anime serializado? Em Blade of the Phantom Master a recompensa é boa, o final compensa a correria e é bastante justificável, deixando todos com um ar de ”a vida deles vai continuar, mas não veremos, apenas vamos imaginar“ (ou ler o manhwa) ^^.
Enfim, Blade of the Phantom Master é um excelente anime, digno de se tornar um clássico, com uma ambientação e clima perfeitos para agradar aos diversos fãs do gênero, desde os menos exigentes até os fãs hardcore. Quem busca uma animação de qualidade, com um enredo ao mesmo tempo inovador e que lembra os bons e melhores tempos dos animes, e personagens admiráveis e bem desenvolvidos, mesmo com apenas 90 min, deve obrigatoriamente assistir.
Em Jushin (um local fictício da antiga Coréia feudal), havia agentes secretos do governo chamados ”Angyo Onshi“ (ou Amen Osa) que, disfarçados, rondavam o país com a missão de punir os oficiais do governo e trazer paz aos cidadãos. Agora, a terra de Jushin está destruída e dividida em vários outros reinos governados por políticos tiranos. Munsu, meio anti-herói e nada convencional, é o único sobrevivente dos Amen Osa, e a história começa no deserto, quando ele se encontra com um viajante chamado Monlyon, que está voltando para casa após falhar em adquirir as habilidades necessárias para salvar sua amada das mãos de um rei tirano e fornece água para Munsu. Após batalhar com um exército de goblins e encontrar motivação para fazer aquilo que sabe, Munsu parte em sua missão e encontra Chun Hyang, que acaba se tornando uma Sando (guerreira guarda-costas) de Munsu e o ajudará em seu percurso, quando encontram um rapaz chamado Jyun, que clama por ajuda.
Blade of the Phantom Master traz de volta os bons e velhos tempos dos animes que costumávamos assistir com louvor, mostrando que a união coreana e japonesa na direção do filme deu muito certo. A essência é boa, inovadora e atiçadora de curiosidades. Ver Munsu escapar de certas situações como a do início do filme mostra que a história pode se tornar mais interessante. E torna-se mesmo! Além da ambientação e cores maravilhosas que lembram cenários de jogos de RPG, vemos as batalhas, riquíssimas em movimentos (a luta de Sando é exorbitantemente bem-feita) e qualidade gráfica com efeitos especiais. O momento em que Munsu invoca seu medalhão e libera seu exército de demônios mascarados é de cair o queixo (e ficar bastante animado também). O traço dos personagens é bem-feito e pouco casual, já que se trata de uma obra primordialmente coreana.
O filme pode ser dividido em duas partes, e é na transição das duas partes que ficam perguntas como: ”Para onde vão?“, ”O que vai acontecer agora?“. Aí fica a curiosidade, e a recompensa logo em seguida, com uma grande história. O enredo não é forçado e os personagens que vão aparecendo são bastante característicos, possuindo seus próprios motivos e traumas, principalmente a Sando e o Jyun. Muitos com certeza gostarão das características e atitudes de Munsu. O som é bastante ambientado e muito bom, muito mesmo. As vozes dos personagens são bem sincronizadas e transferem bem a emoção requerida do momento.
Apesar disso, as mudanças de tom na história a faz parecer indefinida e corrida, além de parecer mal planejada e deixar certas coisas ”no ar“, o que é justificável, já que se trata um filme. Se ele tivesse alguns minutos a mais, com o rumo que história acaba tomando, poderia ser um deleite maior ainda para o espectador. Mas existe um fator muito gratificante: o final. Quantos já não ficaram chateados e com cara de ”que droga!“ ao ver o final de um anime serializado? Em Blade of the Phantom Master a recompensa é boa, o final compensa a correria e é bastante justificável, deixando todos com um ar de ”a vida deles vai continuar, mas não veremos, apenas vamos imaginar“ (ou ler o manhwa) ^^.
Enfim, Blade of the Phantom Master é um excelente anime, digno de se tornar um clássico, com uma ambientação e clima perfeitos para agradar aos diversos fãs do gênero, desde os menos exigentes até os fãs hardcore. Quem busca uma animação de qualidade, com um enredo ao mesmo tempo inovador e que lembra os bons e melhores tempos dos animes, e personagens admiráveis e bem desenvolvidos, mesmo com apenas 90 min, deve obrigatoriamente assistir.
Por: Marcos França
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